Para os Impérios Coloniais, o problema das
doenças que atingiam os escravos era algo com que
cotidianamente deparavam os senhores. Em vista
disso, uma série de obras dedicadas à administração
de escravos foi publicada com vista a implementar
uma moderna gestão da mão de obra escravista em
convergência com o Iluminismo. Nesse contexto,
o saber médico adquiria um papel extremamente
relevante. Este era encarado como um instrumento
fundamental ao desenvolvimento colonial, dada a
percepção do impacto que as doenças tropicais
causavam na população branca e nos povos
escravizados.
ABREU, J. L. N. A Colônia enferma e a saúde dos povos: a medicina das “luzes” e as
informações sobre as enfermidades da América portuguesa. História, Ciências,
Saúde - Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, a importância da medicina se
justifica no âmbito dos objetivos
econômicos das elites.
naturalistas dos viajantes.
abolicionistas dos letrados.
tradicionalistas dos nativos.
emancipadores das metrópoles.
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