Theodor Adorno e Max Horkheimer,
pensadores da chamada Escola de Frankfurt na
Alemanha de meados do século XX, procuraram
demonstrar como a produção das artes e da cultura
nos meios de comunicação como rádio, cinema e
televisão se tornaram instrumentos de mistificação
das massas a favor da manutenção do capitalismo.
E para isto, as produções culturais passam pelo
crivo da padronização para o consumo das
multidões e perdem a capacidade de proporcionar
reflexão nas pessoas. E, não à toa, tudo que surge
como “inovação” e sucesso de consumo serve para
que outros produtos artístico-culturais imitem e,
assim, se estabelece a repetitividade e o padrão. É a
indústria cultural.
Partindo da visão crítica de Adorno e Horkheimer, é
correto dizer que
A) a indústria cultural se interessa pelos seres
humanos como consumidores e, assim,
reproduz arte e cultura em série como bens
simbólicos reflexivos.
B) a cultura é tomada como puro entretenimento
das massas podendo, assim, proporcionar
visões acríticas sobre o sistema de dominação
social vigente.
C) a indústria cultural possibilita a produção, em
grande escala e seriada, de produtos culturais
que servem de alívio nas horas livres dos
trabalhadores.
D) o industrialismo da arte e da cultura repensa a
comunicação como um processo de integração
e de circularidade cultural para os momentos de
lazer.