No fim de abril de 2017, alguns parlamentares repu-
blicanos do Congresso dos Estados Unidos criaram um
grupo chamado “Israel Victory”. “Acreditamos”, declaram,
“que Israel é vitorioso na guerra e que esse fato deve ser
reconhecido se quisermos alcançar a paz entre Israel e
seus vizinhos”. É necessário, diz um de seus membros, o
acadêmico Daniel Pipes, que Israel “imponha sua vontade
sobre o inimigo”. Como um eco, centenas de prisioneiros
políticos palestinos iniciaram uma greve convocada pelo
mais célebre entre eles, Marwan Barghouti: é sua forma de
proclamar em alto e bom som que a resistência continua e
que as ilusões sobre sua aniquilação terão de dissipar-se
uma vez mais, pois não é a primeira vez que Israel e seus
aliados fantasiam sobre a rendição e até sobre o desapa-
recimento dos palestinos.
(Alain Gresh. “A Palestina, sempre recomeçando”.
Le monde diplomatique, 27.07.2017.)
Uma das razões que originou o conflito citado no texto foi
(A) o confronto entre partidários de Israel e da Palestina na
mais recente Guerra da Síria.
(B) a criação da Opep pelos países árabes para pressionar o
Ocidente a atender os seus interesses.
(C) a partilha do território da Palestina em dois Estados após
a Segunda Guerra Mundial.
(D) a formação da OLP para reunir as lideranças palestinas
favoráveis à luta armada contra Israel.
(E) o estabelecimento dos Acordos de Camp David sem o
consentimento das lideranças palestinas.