Na contemplação do belo o conhecer puro ganhou a pre-
ponderância sem luta: a beleza do objeto facilita o conheci-
mento de sua Ideia. O sentimento do sublime nasce exata-
mente do fato de um objeto que tem relações desfavoráveis,
hostis, com a vontade tornar-se objeto de contemplação.
(Arthur Schopenhauer. Metafísica do belo, 2003. Adaptado.)
As contemplações do belo e do sublime são semelhantes e,
em um aspecto, diferentes. O belo distingue-se do sublime
por
(A) ajustar-se de imediato às dimensões humanas da
observação.
(B) modificar as percepções habituais dos objetos artísticos.
(C) desvelar o mundo por meio da intensificação sensorial.
(D) transgredir a sensação de oposição entre o homem e a
natureza.
(E) satisfazer aos anseios de felicidade dos observadores.