Dezenas de ativistas do Greenpeace escalam edifícios
da Expal — uma empresa espanhola que vende bombas de
fragmentação —, perguntam no quinto andar se os trabalha-
dores têm armamentos nos escritórios, entregam um vídeo
de crianças do Camboja mutiladas, enchem o chão com
silhuetas das vítimas e distribuem pernas soltas amputadas.
(Néstor G. Canclini. A sociedade sem relato:
antropologia e estética da iminência, 2016.)
Aintervenção mencionada no excerto pode ser definida como
uma
(A) crítica à exploração dos operários pelo patronato capi-
talista.
(B) atitude performática de conhecidos artistas contempo-
râneos.
(C) oposição à divisão política do mundo entre as grandes
potências militares.
(D) denúncia de responsabilidades compartilhadas num
mundo globalizado.
(E) demonstração dos efeitos perversos do crescimento
econômico.