Os senhores de engenho não viviam isolados na plan-
tation. Pela própria natureza e localização de sua atividade,
geralmente próxima a um porto, estavam em contato com o
mundo urbano e com um olho no mercado internacional. Afi-
nal de contas, sua riqueza dependia não só da capacidade
de tocar o negócio no Brasil, mas dos preços fixados do outro
lado do Atlântico, nos grandes centros importadores.
(Boris Fausto. História do Brasil, 1994.)
O excerto estabelece vínculos entre
(A) a riqueza da elite fundiária e seu controle sobre o forne-
cimento de escravos.
(B) o engenho açucareiro como unidade produtiva e a ocupa-
ção do interior da colônia.
(C) a estrutura agroexportadora e a camada hegemônica da
sociedade açucareira.
(D) o objetivo da economia colonial e a autossuficiência dos
senhores de engenho.
(E) a organização das cidades coloniais e sua autonomia
face ao mercado externo.