O zoológico humano de Tervuren, na Bélgica
Para a Exposição Internacional de Bruxelas, que ocorreu em 1897, o Rei Leopoldo II mandou
construir o Palácio Colonial, atual Palácio da África, em Tervuren. As salas de exposição do
Palácio abrigaram animais, objetos etnográficos e artísticos congoleses, além de produtos
econômicos congoleses e europeus. Outras atrações também foram instaladas em Tervuren:
um monotrilho, um hipódromo, um velódromo e um campo de esportes. Três aldeias
cercadas foram criadas na cidade, duas Bangala e uma Mayombe. Um total de 267 homens,
mulheres e crianças congoleses foram forçados a ocupar essas aldeias. Havia uma quarta
aldeia, a vila de Gijzegem, em homenagem à localidade onde o abade Van Impe educou
jovens congoleses. Esse abade queria mostrar e divulgar sua obra, provando que era possível
educar os colonizados.
Algumas crianças da vila de Gijzegem, em Tervuren
Adaptado de africamuseum.be.
Na Exposição Internacional de Bruxelas, foram apresentados os resultados das ações imperialistas
do governo belga na região do Congo, no decorrer da segunda metade do século XIX.
A partir da análise do texto e da fotografia, a concepção que orientou essas ações e um de seus
efeitos para as populações congolesas da época estão indicados, respectivamente, em:
(A) globalismo - discriminação
(B) etnocentrismo - aculturação
(C) colaborativismo - racialização
(D) evolucionismo - miscigenação