“Segundo dados do Atlas da Violência de 2019,
produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA) e a partir do que constatou o Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2017, o
Estado do Ceará obteve a trágica marca de 140,2
jovens mortos por cada cem mil habitantes. Foi, no
período, a segunda maior taxa de homicídios de
adolescentes do país. Além disso, o Comitê
Cearense pela Prevenção de Homicídios na
Adolescência, ligado à Assembleia Legislativa do
Estado do Ceará, em relatório do mesmo ano de
2017, aponta que a maioria dos jovens assassinados
no Ceará eram pretos ou pardos, com média de
idade de 17 anos, do sexo masculino e moradores
de áreas de vulnerabilidade social.
Considerando a análise dos dados apresentados
acima, é correto afirmar que, no Ceará,
A) o fenômeno de mortes violentas de jovens
negros se deve à predisposição racial desses
adolescentes à marginalidade.
B) a desestruturação familiar e a falta de educação
moral são as causas da maior incidência de
homicídios entre jovens pardos.
C) as populações de pretos e de pardos,
independentemente de classe social, são
historicamente envolvidas com a criminalidade.
D) é necessária a elaboração de mais políticas e
programas de inclusão nas áreas sociais
vulneráveis voltadas para a juventude negra e
parda.