“L...] se o homem carecesse de livre-arbítrio
da vontade, como poderia existir esse bem, que
consiste em manifestar a justiça, condenando os
pecados é premiando as boas ações? Visto que a
“conduta desse homem não seria pecado nem boa
ação, caso não fosse voluntária. Igualmente o
castigo, como a recompensa, seria injusto, se o
homem não fosse dotado de vontade livre.”
Santo Agostinho. O livre arbítrio, II, 1, 3. Trad. bras. Nair
de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Considerando a citação acima e o seguinte trecho da
mesma obra que afirma “não só possuímos o livre-
arbítrio da vontade, mas acontece ainda que é por
ele que pecamos” (0 livre arbítrio, II, 1, 1), é correto
concluir que, dotados de livre-arbítrio, nós
A) podemos pecar ou não.
B) precisamos pecar.
C) temos a permissão de pecar.
D) queremos pecar.