A nova fronteira urbana
Por que tantas áreas centrais na Europa,
América do Norte e Austrália vem sendo
tão radicalmente renovadas nas últimas
tres décadas, convertendo decadent
urbana em novo chic? O processo vai
continuar no século XXI ou acabou? O
que ele significa para as pessoas que
moram lá?
(Traduzido de SMITH, Neil. The new urban frontier.
Londres: Routledge, 1996.)
A nova aposta do setor imobiliário
A venda, em menos de duas horas, dos 688
apartamentos do Cores da Lapa, em pleno
coração do Rio, mostra o acerto da aposta
num bairro até há pouco tempo esvaziado
economicamente e há três décadas sem um
único grande lançamento imobiliário. Os
mais céticos duvidavam do sucesso de um
condomínio de classe média, encravado na
Rua do Riachuelo, onde funcionava uma
antiga fábrica da Antárctica.
(Adaptado de Jornal do Brasil, 12/11/ 2005)
Os textos acima abordam o atual processo de reabilitação de áreas urbanas que se encontravam
decadentes em várias cidades do mundo, inclusive no Rio de Janeiro.
Uma causa e uma das consequências que se pode esperar desse processo são, respectivamente:
(A) reativação das funções urbanas para a população de média e alta renda — expulsão
da população de b:
renda pela valorização do solo urbano
(B) especulação imobiliária ligada ao setor financeiro — descentralização dos serviços ligados
ao lazer e à cultura pela reordenação dos critérios de construção
(C) construção de elevados e vias de ligação da Area Central aos bairros residenciais — redução
da densidade da ocupação do solo urbano pelo novo código de obras
(D) remoção das atividades terciárias para os subcentros comerciais — elevação dos índices de
crescimento da população dos bairros centrais pela reurbanização das áreas de periferia