“Embora o Brasil tenha um dos
mais reconhecidos programas públicos de
vacinação do mundo, com os principais
imunizantes disponíveis a todos gratuitamente,
vêm ganhando força no País grupos que se
recusam a vacinar os filhos ou a si próprios.
Esses movimentos estão sendo apontados como
um dos principais fatores responsáveis por um
recente surto de sarampo na Europa, onde mais
de 7 mil pessoas já foram contaminadas. No
Brasil, os grupos são impulsionados por meio de
páginas temáticas no Facebook que divulgam,
sem base científica, supostos efeitos colaterais
das vacinas” (O ESTADO DE SÃO PAULO. “Grupos
contrários à vacinação avançam no País e preocupam
Ministério da Saúde” 21/05/2017).
Durante a primeira república, podemos
asseverar sobre a revolta da vacina que:
A) A campanha de vacinação foi pensada e articulada
pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz e tinha
como alvo o Cólera disseminado entre a população
das cidades, sobretudo São Paulo.
B) A revolta da vacina não tem qualquer relação com
as reformas urbanas.
C) Houve uma ampla campanha de conscientização
sobre a importância da vacinação e, mesmo
chamada a optar sobre o processo, parte da
população se recusou à vacinação espontânea.
D) O estopim da revolta foi a publicação de um
projeto de regulamentação da aplicação da vacina
obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de
1904 de autoria de Oswaldo Cruz então diretor
geral da Saúde Pública.
E) Durante a Primeira República, a revolta da vacina
foi o único movimento popular deflagrado no Rio
de Janeiro.