A ideia de que mulheres podiam praticar a natação não foi rapidamente aceita pela sociedade
brasileira no século XIX. Contribuiram para uma maior aceitabilidade não somente as ações de
médicos e pedagogos mas também a própria conformação de um mercado de entretenimentos e a
circulação de notícias de nadadoras que se destacavam por proezas no exterior realizadas,
especialmente recordes batidos por Miss Agnes Beckwith, chamada de “a primeira nadadora do
mundo”. Logo também surgem notícias de mulheres nadando na cidade do Rio de Janeiro,
especialmente na Praia do Boqueirão do Passeio.
MELO, Victor Andrade de. Mulheres nas águas.
In: https://historiadoesporte.wordpress.com/?s=século+XIX (Adaptado)
O texto retrata o contexto do final do século XIX no Brasil, no qual a participação das mulheres nas
práticas “esportivas” representou a
a) inserção das mulheres num novo campo profissional como a indústria dos esportes.
b) ascensão de um grupo social subjugado que, por meio do esporte, alçou a igualdade de gênero.
c) conquista de um espaço social, auxiliando na participação desse gênero como ator ativo da vida
nacional.
d) supremacia das mulheres nas práticas esportivas, como a natação, diminuindo a participação
masculina.
e) repreensão da exposição do corpo, inviabilizando a participação da mulher em outras práticas
esportivas que não fosse a natação.