Um novo modo de agir, pensar e produzir surge simultaneamente com o liberalismo no séc. XVIII, com
repercussões na economia, na política e na sociedade. O liberalismo propõe uma teoria contratualista para
explicar a origem do poder e do Estado de forma racional e laica. O poder passa a ser legitimado pelo contrato
social, reafirmando o valor do indivíduo e do cidadão. Nesse sentido, para o liberalismo:
a) a liberdade não é um atributo individual, mas coletivo. Livre é o todo, ou seja, a sociedade, à qual
pertence o indivíduo.
b) o Estado deve intervir na economia para assegurar que o mercado não limite os direitos naturais, tal
como o direito à propriedade.
c) a vida, a liberdade e a propriedade são direitos naturais que devem ser garantidos pelo Estado, que
surgiria de um pacto social.
d) deve haver a propriedade privada dos meios de produção, mas nega que o princípio do lucro e da livre
iniciativa devam prevalecer.
e) não existiria um equilíbrio natural decorrente da lei da oferta e da procura, o que exigiria a intervenção do
Estado na economia.