Em “Frutos da Terra”, da autoria de Marcelo Barra, são retratados os “prazeres” de usufruir a riqueza da
biodiversidade do bioma Cerrado e suas fitofisionomias, além de abordar a temática da Biologia da Conservação.
Periquito tá roendo o côco da guariroba
Chuvinha de novembro amadurece a gabiroba
Passarinho voa aos bandos em cima do pé de manga
No cerrado é só sair e encher as mãos de pitanga
(Refrão)
Tem guapeva lá no mato
No brejinho tem ingá
No campo tem curriola, murici e araçá
Tem uns pés de marmelada
Depois que passa a pinguela
Subindo pro cerradinho, mangaba e mama-cadela
Cajuzinho quem quiser é só ir buscar na serra
E não tem nada mais doce que araçá dessa terra
Manga, mangaba, jatobá, bacupari
Gravatá e araticum, olha o tempo do pequi
(Refrão)
Com base na letra da música e nas referências ao bioma Cerrado, verifica-se que
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“Chuvinha de novembro amadurece a gabiroba” refere-se à fenologia de uma espécie exótica ao bioma.
“no brejinho”, “cerradinho” e “na serra” referem-se às mesmas composições vegetacionais do Cerrado.
“guapeva, murici, pequi, mama-cadela” são frutos necessários para a preservação da vida no bioma.
“olha o tempo do pequi” retrata que a sazonalidade temporal no bioma Cerrado é imperceptível.
“Manga, mangaba, jatobá e bacupari” são considerados frutos endêmicos do bioma.