Em células-tronco embrionárias (CTES), o potencial de pluripotência pode variar entre as células oriundas de um
mesmo embrião. À medida que o embrião se desenvolve, as células-tronco alteram a quantidade de determinados mi-
croRNAs, pequenas moléculas de RNA que apresentam uma sequência de nucleotídeos complementar à de um RNA
mensageiro. Os microRNAs degradam ou impedem a tradução dos RNAs mensageiros a que se associam e, dessa
forma, contribuem para a manutenção da pluripotência das CTEs.
O entendimento desses mecanismos de regulação da pluripotência pode auxiliar as pesquisas com as CTEs e tam-
bém com as células-tronco pluripotentes induzidas (IPS), obtidas a partir de células adultas de pacientes, modificadas
em laboratório.
(“Novos mecanismos que regulam a pluripotência em células-tronco embrionárias são desvendados”.
www.portaldaenfermagem.com.br, 18.08.2019. Adaptado.)
a) Qual é a sequência de bases nitrogenadas no microRNA que se liga à sequência de bases CAGU de um RNA men-
sageiro? Cite outra molécula de RNA que pode se ligar ao RNA mensageiro.
b) No que consiste a pluripotência das CTEs? Qual a vantagem do uso de células iPS na formação de tecidos para
transplantes?