Mendel descobriu os princípios básicos da hereditariedade ao cruzar ervilhas de jardim em experimentos cuidadosamente
planejados. Isso ocorreu em torno de 1857, na horta do mosteiro, com a finalidade de elucidar a hereditariedade. Embora a questão
da hereditariedade há muito tempo fosse um foco de curiosidade no mosteiro, a abordagem revigorante de Mendel permitiu
a ele deduzir princípios que permaneciam difíceis de entender para outros.
A escolha do material de estudo a ervilha Pisum sativum foi muito importante para o sucesso das suas observações, pois entre
as diversas características, que colaboraram com esses resultados, pode-se destacar:
(A) O pequeno número de variedades, possibilitando a Mendel analisar todas as suas características.
(B) O longo tempo de geração, proporcionando a Mendel uma melhor organização dos resultados obtidos.
(C) A presença de estames de fácil manipulação, proporcionando a fecundação cruzada quando inseridos no carpelo de outra
flor.
(D) A incapacidade que essa espécie possui de se autofecundar, proporcionando, segundo Mendel, a aquisição de indivíduos
híbridos.
(E) O grande número de descendentes a cada geração, embora não influenciasse nos resultados das experiências de Mendel.