Para as ciências sociais, hoje, de modo geral, o que se
chama de heteronormatividade está fundamentado por
práticas e discursos ainda hegemônicos na sociedade brasileira
quanto às questões ligadas à sexualidade. A normatividade
heterossexual traz a lógica do binarismo dos corpos: homem-
mulher, e tudo que é diferente disso é considerado “anormal”,
“não natural”, “pecaminoso”. Essa normatividade ao tratar, por
exemplo, como “anormais” todos os grupos de pessoas que,
por vezes, não se enquadrem ou se identifiquem nessa
sexualidade binária hegemônica gera, por vezes, preconceitos,
exclusões e repressões.
Considerando o exposto, conclui-se que, atualmente,
A) espaços de formação social, como as escolas e as
congregações religiosas no Brasil, procuram produzir
discursos não excludentes sobre a sexualidade.
B) aheteronormatividade gera discursos, mas não exerce
vigilância ou controle sobre os corpos e suas sexualidades,
independente se normais ou anormais.
C) asexualidade heteronormativa é definida por um
conjunto de práticas e de discursos sobre os corpos que
delimitam o que é e não é “normal” ou “natural”.
D) a sexualidade é um dado da natureza, e não uma criação
sociocultural, pois não pode ser inventada por práticas e
discursos sobre os corpos e suas relações.