Durante o segundo reinado, havia, no Brasil,
cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e
escolher deputados e senadores (0,4% da
população), eles eram homens, católicos e com
renda anual superior a 200 mil-réis. Havia ainda no
Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de
homens livres pobres, algo em torno de 1,7 milhão
de escravos e escravas e outro grande número de
pessoas sem acesso ao voto (praças, estrangeiros,
religiosos em regime de clausura, mendigos e não
católicos em geral).
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72.
Estabilização no Império.
Considerando esse aspecto da política brasileira,
durante o império, explícito nos dados citados, é
correto afirmar que
A) havia uma representação proporcional dos
variados grupos sociais na política e no poder
durante a monarquia no Brasil, daí poder-se
dizer que se tratava de um sistema
democrático.
B) se estabelecia uma participação política de
caráter censitário, ou seja, usava-se um
critério, o do rendimento anual, para restringir
o direito a votar e a ser votado.
C) apenas o homem, com qualquer renda, poderia
ser candidato nas eleições durante a
monarquia; a exclusão das mulheres era fator
comum a todas as nações do mundo.
D) a restrição do direito ao voto aos estrangeiros,
praças, mendigos e analfabetos que havia no
império tem sido mantida até hoje no Brasil.