Outra prática comum aos povos mesoamericanos foi a
construção de cidades. [...] As cidades mesoamericanas tam-
bém serviam para dar identidade grupal aos seus habitantes,
ou seja, as pessoas se reconheciam como pertencentes a tal
cidade e não como “indígena”, termo que começou a ser utili-
zado pelos espanhóis para referir-se aos milhares de grupos
que se [...] autodenominavam mexicas, cholutecas, tlaxcalte-
cas, dependendo da cidade que habitavam.
(Eduardo Natalino dos Santos.
Cidades pré-hispanicas do México e da América Central, 2004.)
As cidades existentes na América Central e no México no
período pré-colombiano
(A) foram objeto de disputa entre lideranças indígenas e con-
quistadores espanhóis, pois eram situadas em áreas pró-
ximas ao litoral.
(B) eram centros comerciais, políticos e religiosos que con-
tribuíam para a caracterização e diferenciação dos habi-
tantes da região.
(C) eram espaços dedicados essencialmente a cultos religio-
sos monoteístas, que asseguravam a unificação identitá-
ria dos povos da região.
(D) eram as capitais de grandes unidades políticas e sociais,
e seus governantes buscavam a homogeneização dos
povos indígenas da região.
(E) foram conservadas quase integralmente até os dias de
hoje, graças às preocupações preservacionistas dos co-
lonizadores espanhóis.