As sensações provocadas nos passageiros, dentro de um carrinho, durante o trajeto em uma
montanha-russa, podem ser associadas a determinadas transformações históricas, como se observa
no texto:
A primeira é a da ascensão contínua, metódica e persistente. Essa fase pode representar o período
que vai, mais ou menos, do século XVI até meados do século XIX. A segunda é a fase em que, num
repente, nos precipitamos numa queda vertiginosa, perdendo as referências do espaço, das
circunstâncias que nos cercam e até o controle das faculdades conscientes. Isso aconteceu por volta
de 1870. Nunca é demais lembrar que esse foi o momento no qual surgiram os parques de diversões
e sua mais espetacular atração, a montanha-russa, é claro. A terceira fase, na nossa imagem da
montanha-russa, é a do “loop”, a síncope final e definitiva, o clímax da aceleração precipitada. A
escala das mudanças desencadeadas, a partir desse momento, é de uma tal magnitude que faz os
dois momentos anteriores parecerem projeções em câmara lenta.
N. Sevcenko, No loop da montanha-russa, 2009. Adaptado.
a) Explique duas das fases históricas mencionadas no texto.
b) Na montanha-russa esquematizada abaixo, um motor leva o carrinho até o ponto 1. Desse ponto,
ele parte, saindo do repouso, em direção ao ponto 2, localizado em um trecho retilíneo, para
percorrer o resto do trajeto sob a ação da gravidade (g = 10 mis’).
4
8m
fase 1 fase 2 fase 3
Desprezando a resistência do ar e as forças de atrito, calcule
1. o módulo da aceleração tangencial do carrinho no ponto 2.
2. a velocidade escalar do carrinho no ponto 3, dentro do loop.