PUREZA: UMA MULHER CONTRA O TRABALHO ESCRAVO
A maranhense Pureza Lopes Loiola
é uma importante protagonista do
combate ao trabalho escravo no Brasil.
Em 1993, ela saiu de Bacabal (MA),
onde morava, em busca de seu filho
Abel, que fora aliciado para trabalhar
em uma fazenda na região. Percorreu
diversos municípios do Maranhão
e do Pará, buscando o paradeiro do
filho. Durante a procura, que durou
até 1996, quando Abel retornou ao
lar, ela deparou com graves situações
de exploração de trabalhadores em garimpos, carvoarias e fazendas. Pureza registrou e denunciou
essas violações às autoridades do poder público. As suas andanças e denúncias precederam à ação do
Estado brasileiro, que reconheceu a existência do trabalho escravo no país somente em 1995.
Adaptado de escravonempensar.org.br.
A história de Pureza Lopes Loiola alerta sobre a permanência do trabalho análogo ao escravo na
sociedade brasileira na atualidade.
Um dos principais fatores que possibilitam essa permanência é a:
(A) legislação permissiva
(B) fiscalização ineficiente
(C) concentração fundiária
(
D) modernização tecnológica