Um paciente, com câncer sanguíneo (linfoma) e infectado por
HIV, fez quimioterapia e recebeu um transplante de células-
tronco da medula óssea de um doador resistente ao HIV. Como
resultado, tanto o câncer como o HIV retroagiram neste
paciente. O receptor mais usado pelo HIV para entrar nas
células do corpo é o CCR5. Um pequeno número de pessoas
resistentes ao HIV tem duas cópias mutadas do gene do
receptor CCRS. Isso significa que o vírus não pode penetrar nas
células sanguíneas do corpo que costumam ser infectadas. O
paciente recebeu células-tronco da medula óssea de um
doador que tem essa mutação genética específica, o que fez
com que também ficasse resistente ao HIV.
Disponível em https://www .bbc.com/. Março/2019. Adaptado.
A terapia celular a que o texto se refere
(A) permitirá que eventuais futuros filhos do paciente
transplantado também possuam células resistentes à
infecção pelo HIV.
(B) possibilitou a produção, pelas células sanguíneas do
paciente após o transplante, de receptores CCRS5 aos quais
o vírus HIV não se liga.
(C) promoveu mutações no gene CCR5 das células do
paciente, ocasionando a produção de proteína à qual o HIV
não se liga.
(D) gerou novos alelos mutantes que interagem com o gene
do receptor CCR5 do paciente, ocasionando a resistência à
entrada do HIV nas células do paciente.
(E) confirma que o alelo mutante que confere resistência à
infecção pelo HIV é dominante sobre o alelo selvagem do
gene CCR5.