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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(MACKENZIE - 2018)Número Original: 47Código: 7016988

Segundo Semestre, Junho - Prova A

Sentido das críticas de intelectuais e artistas lusitanos à construção do império ultramarino português no contexto das expansões marítimas da Idade Moderna. Interdisciplinar
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Questão de Vestibular - MACKENZIE 2018
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Analise o poema abaixo, composto por Fernando Pessoa e disponível em sua obra Mensagem. 'Screvo meu livro à beiramagoa. Meu coração não tem que ter. Tenho meus olhos quentes de água. Só tu, Senhor, me dás viver. Só te sentir e te pensar Meus dias vácuos enche e doura. Mas quando quererás voltar? Quando é o Rei? Quando é a Hora? Quando virás a ser o Cristo De a quem morreu o falso Deus, E a despertar do mal que existo A Nova Terra e os Novos Céus? Quando virás, ó Encoberto, Sonho das eras português, Tornar-me mais que o sopro incerto De um grande anseio que Deus fez? Ah, quando quererás voltando, Fazer minha esperança amor? Da névoa e da saudade quando? Quando, meu Sonho e meu Senhor? Disponível em: http:/www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pe000004.pdf. Aceso em abril de 2018 É correto afirmar que o poema de Fernando Pessoa a) retoma uma concepção mítica que, ao remontar ao desaparecimento de D. Sebastião, no século XVI, possui raízes históricas em Portugal. b) vincula a resolução das dificuldades, até então enfrentadas pela coroa portuguesa, ao apego ao Cristianismo, adquirindo um caráter messiânico. c) corrobora a visão, até então predominante em Portugal, de que o retorno de D. João VI para a Europa possibilitaria a superação das dificuldades reinois. d) esclarece, sem fundamentos místicos e históricos, os motivos do fim da dinastia e Avis e a ascensão dos Habsburgo ao trono português. e) enaltece as Grandes Navegações portuguesas, cujo sucesso seria explicado pela união de fatores religiosos e políticos.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     


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Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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12. O escritor Fernão Mendes Pinto não foi o único a criticar a construção de um império que ia da Índia ao Amazonas. Outros — entre os quais se destacam Gil Vicente e Camões — registraram que o reverso da medalha do papel de civilizadores e missionários assumido pelos portugueses era a brutalidade, a covardia, a avareza, a crueldade, a pilhagem e o desprezo pelas sensibilidades, costumes, crenças e propriedades dos locais. A prosa e a poesia do século XVI exprimiram o receio de que o preço a pagar por tal aventureirismo poderia ser a degenerescência moral e o declínio das virtudes cívicas em Portugal. (Adaptado de A. J. R. Russel-Wood, Reviewed work: The Travels of Fernão Mendes Pinto by Fernão Mendes Pinto, Revecca D. Catz. The International History Review, p. 568-572, ago. 1990.) a) Explique as críticas de Gil Vicente e Camões à construção do Império português da Epoca Moderna. b) Cite e explique uma forma de resistência à presença dos portugueses no Ultramar.


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