O processo de industrialização que se efetivou em São Paulo
a partir do início do século XX foi o indutor do processo de
metropolização. A partir do final dos anos 1950, a
concentração da estrutura produtiva e a centralização do
capital em São Paulo foram acompanhadas de uma
urbanização contraditória que, ao mesmo tempo, absorvia
as modernidades possíveis e expulsava para as periferias
imensa quantidade de pessoas que, na impossibilidade de
viver o urbano, contraditoriamente, potencializavam a sua
expansão. Assim, de 1960 a 1980, a expansão da metrópole
caracterizou-se também pela intensa expansão de sua área
construída, marcadamente fragmentada e hierarquizada.
Esse processo se constituiu em um ciclo da expansão
capitalista em São Paulo marcada por sua periferização.
Isabel Alvarez. Projetos Urbanos: alianças e conflitos
na reprodução da metrópole. Disponível er
http://gesp.ffich.usp.br/sites/gesp fflch.usp.br/files/02611 pdf
“Acessado em 10/08/2015. Adaptado.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto
afirmar:
a) O processo que levou à formação da metrópole
paulistana foi dual, pois, ao trazer modernidade, trouxe
também segregação social.
b) A cidade de São Paulo, no período entre o final da
Segunda Guerra Mundial e os anos de 1980, conheceu
um processo intenso de desconcentração industrial.
c) A periferia de São Paulo continua tendo, nos dias de
hoje, um papel fundamental de eliminar a fragmentação
ea hierarquização espacial.
d) A periferização, em São Paulo, cresceu com ritmo
acelerado até os anos de 1980, e, a partir daí, estagnou,
devido à retração de investimentos na metrópole.
e) A expansão da área construída da metrópole, na década
de 1960, permitiu, ao mesmo tempo, ampliar a mancha
urbana e eliminar a fragmentação espacial.