“1817, 3 de Maio — Neste dia
subiu ao púlpito na matriz do Crato, revestido
de batina e roquete, o diácono José Martiniano
de Alencar, emissário do governo
revolucionário de Pernambuco, e proclamou a
nossa independência e república, lendo o
“Preciso” de Mombaça. Ao terminar a leitura,
ergueu vivas correspondidos pelos assistentes.
Arvoraram depois uma bandeira branca e
dispararam tiros em sinal de alegria.”
(PINHEIRO, Irineu. Efemérides do Cariri. Fortaleza:
Edições UFC, 2010, p. 57).
O substrato de texto acima refere-se à(o):
A) Adesão de Crato à Revolução Pernambucana que
instituiu, após proclamada, a adoção da forma
republicana de governo e a convocação de uma
Assembleia Constituinte, a liberdade de culto e de
comércio;
B) Recusa de Crato em aderir ao processo de
Independência de 1822 que teve início, no Cariri,
em 1817;
C) União da Região do Cariri ao governo provincial
de Fortaleza contrário ao movimento de
Independência de 1817, liderado pelos
pernambucanos;
D) Permanência fiel dos líderes caririenses às forças
portuguesas que partiram da Chapada do Araripe
para combater os pernambucanos revolucionários
de 1817;
E) Confederação do Equador, que teve início em 1817,
sob a liderança de padres pernambucanos e do
sertão nordestino.