TEXTO |
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952,
seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele negra,
máscaras brancas. Ao dizer que “para o negro, há
somente um destino” e que esse destino é branco,
Fanon revelou que as aspirações de muitos povos
colonizados foram formadas pelo pensamento colonial
predominante.
BUCKINGHAM, W. et al. O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011 (adaptado).
TEXTO II
Mesmo que não queiramos cobrar desses
estabelecimentos (salões de beleza) uma eficácia
política nos moldes tradicionais da militância, uma
vez que são estabelecimentos comerciais e não
entidades do movimento negro, o fato é que, ao se
autodenominarem “étnicos” e se apregoarem como
divulgadores de uma autoimagem positiva do negro em
uma sociedade racista, os salões se colocam no cerne
de uma luta política e ideológica.
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra.
Disponível em: www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13 fev. 2013.
Os textos apresentam uma mudança relevante na
constituição identitária frente à discriminação racial.
No Brasil, o desdobramento dessa mudança revela o(a)
valorização de traços culturais.
utilização de resistência violenta.
fortalecimento da organização partidária.
enfraquecimento dos vínculos comunitários.
VOVOO
aceitação de estruturas de submissão social.