“O privilégio do homem livre não é a liberdade, mas a ociosidade,
que tem por complemento o trabalho forçado dos outros, isto é, a
escravatura.”
(Aristóteles)
“Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque
sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda,
nem ter engenho corrente.”
(Antonil, Cultura e Opulência do Brasil)
Desde a Antiguidade, diversas civilizações utilizaram-se de trabalhadores
escravizados em atividades produtivas e improdutivas. Apesar da semelhança
entre a citação dos autores acima, o sistema escravista não foi o mesmo, seja na
Grécia Clássica ou no Brasil Colonial. Considere as assertivas abaixo.
I.
II.
HI.
No escravismo clássico, apesar da produção ser voltada para o mercado, o
trabalho escravo destinava-se, sobretudo, à satisfação das necessidades do
grupo familiar, subsistindo outras formas de trabalho paralelas à produção
escravista. Na escravidão colonial, o trabalho escravo era fundamental
e dominava plenamente a sociedade brasileira, objetivando atender ao
interesse mercantil e voltado para a exportação.
O sistema escravista define-se, entre outras características, pelo fato do
cativo ser considerado como simples mercadoria e, portanto, ser passível
de estar sujeito à compra, venda, aluguel e penhora. Entretanto essa
característica não foi observada na Grécia, onde os escravos possuíam
relativa autonomia e não podiam ser comprados.
O escravismo marcou os diversos aspectos da vida econômica, social,
política e cultural em ambos os casos. Na Grécia Clássica, como o escravo
tinha maiores direitos dentro da sociedade, o princípio de cidadania era
plenamente partilhado por um grande número de homens, ao passo que
no Brasil, os escravos não possuíam nenhum direito à cidadania.
Assinale
a)
b)
Cc)
d)
e)
se somente a assertiva I estiver correta.
se somente a assertiva II estiver correta.
se somente a assertiva III estiver correta.
se somente as assertivas I e II estiverem corretas.
se somente as assertivas I e III estiverem corretas.