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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(ENEM - 2007)Número Original: 29Código: 4095

Prova amarela

Textos Jornalísticos (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - ENEM 2007
Questão de Vestibular - ENEM 2007
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Há cerca de dez anos, estimava-se que 11,2% da população brasileira poderiam ser considerados dependentes de álcool. Esse índice, dividido por gênero, apontava que 17,1% da população masculina e 5,7% da população feminina eram consumidores da bebida. Quando analisada a distribuição etária desse consumo, outro choque: a pesquisa evidenciou que 41,2% de estudantes da educação básica da rede pública brasileira já haviam feito uso de álcool Dados atuais apontam que a porcentagem de dependentes de álcool subiu para 15%. Estima-se que o país gaste 7,3% do PIB por ano para tratar de problemas relacionados ao alcoolismo, desde o tratamento de pacientes até a perda da produtividade no trabalho. A indústria do álcool no Brasil, que produz do açúcar ao álcool combustível, movimenta 3,5% do PIB. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 28, nº 4, dez/2006 & Intemet: um alcoolismo.com br> (com adaptações). A partir dos dados acima, conclui-se que O opaís, para tratar pessoas com problemas provocados pelo alcoolismo, gasta o dobro do que movimenta para produzir bebida alcoólica. O o aumento do número de brasileiros dependentes de álcool acarreta decréscimo no percentual do PIB gasto no tratamento dessas pessoas. @ o elevado percentual de estudantes que já consumiram bebida alcoólica é indicativo de que o consumo do álcool é problema que deve ser enfrentado pela sociedade. O as mulheres representam metade da população brasileira dependente de álcool @ o aumento na porcentagem de brasileiros dependentes de álcool deveu-se, basicamente, ao crescimento da indústria do álcool


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Textos Jornalísticos (Interpretação de textos)

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Questões Parecidas

1(ENEM- BR - 2019)Número Original: 32Código: 7456169

Única Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

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Questão de Vestibular - ENEM 2019
Questão de Vestibular - ENEM 2019
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Emagrecer sem exercício? Hormônio aumenta a esperança de perder gordura sem sair do sofá. A solução viria em cápsulas. O sonho dos sedentários ganhou novo aliado. Um estudo publicado na revista científica Nature, em janeiro, sugere que é possível modificar a gordura corporal sem fazer exercício. Pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute e da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, isolaram em laboratório a irisina, hormônio naturalmente produzido pelas células musculares durante os exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou pedalada. A substância foi aplicada em ratos e agiu como se eles tivessem se exercitado, inclusive com efeito protetor contra o diabetes. O segredo foi a conversão de gordura branca — aquela que estoca energia inerte e estraga nossa silhueta — em marrom. Mais comum em bebês, e praticamente inexistente em adultos, esse tipo de gordura serve para nos aquecer. E, nesse processo, gasta uma energia tremenda. Como efeito colateral, afinaria nossa silhueta. A expectativa é que, se o hormônio funcionar da mesma forma em humanos, surja em breve um novo medicamento para emagrecer. Mas ele estaria longe de substituir por completo os benefícios da atividade física. “Possivelmente existem muitos outros hormônios musculares liberados durante o exercício e ainda não descobertos”, diz o fisiologista Paul Coen, professor assistente da Universidade de Pittsburgh, nos EUA. A irisina não fortalece os músculos, por exemplo. E para ficar com aquele tríceps de fazer inveja só o levantamento de controle remoto não daria conta. LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012. Para convencer o leitor de que o exercício físico é importante, o autor usa a estratégia de divulgar que O afaltade exercício físico não emagrece e desenvolve doenças. se trata de uma forma de transformar a gordura branca em marrom e de emagrecer. a irisina é um hormônio que apenas é produzido com o exercício físico. o exercício é uma forma de afinar a silhueta por eliminar a gordura branca. se produzem outros hormônios e há outros benefícios com o exercício. v OOo


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2(ENEM- BR - 2017)Número Original: 6Código: 6888288

Primeira Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na história em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”. Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall — Social Media, The first 2 000 Years (Escrevendo no mural — midias sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre). Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens”, disse Standage à BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões.” Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem. NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado). Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero mensagem, identifica-se como característica que perdura ao longo dos tempos o(a) imediatismo das respostas. compartilhamento de informações. interferência direta de outros no texto original. recorrência de seu uso entre membros da elite. perfil social dos envolvidos na troca comunicativa. VOOS


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3(ENEM- BR - 2017)Número Original: 12Código: 6888181

Primeira Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

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Questão de Vestibular - ENEM 2017
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A língua tupi no Brasil Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”. Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII, graças ao isolamento geográfico da cidade e à atividade pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, expedições ao sertão em busca de escravos índios. Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua. “Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de 100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Isso mudou o tupi paulista, que, além da influência do português, ainda recebia palavras de outros idiomas.” O resultado da mistura ficou conhecido como língua geral do sul, uma espécie de tupi facilitado. ÂNGELO, C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado). O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação do português brasileiro, depreende-se que essa língua indígena 0 O contribuiu efetivamente para o léxico, com nomes relativos aos traços característicos dos lugares designados. originou o português falado em São Paulo no século XVII, em cuja base gramatical também está a fala de variadas etnias indígenas. desenvolveu-se sob influência dos trabalhos de catequese dos padres portugueses, vindos de Lisboa. misturou-se aos falares africanos, em razão das interações entre portugueses e negros nas investidas contra o Quilombo dos Palmares. expandiu-se paralelamente ao português falado pelo colonizador, e juntos originaram a língua dos bandeirantes paulistas.


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4(ENEM - 2015)Número Original: 128Código: 6344196

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Amarela

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Questão de Vestibular - ENEM 2015
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Obesidade causa doença A obesidade tornou-se uma epidemia global, segundo a Organização Mundial da Saúde, ligada à Organização das Nações Unidas. O problema vem atingindo um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo, e entre as principais causas desse crescimento estão o modo de vida sedentário e a má alimentação. Segundo um médico especialista em cirurgia de redução de estômago, a taxa de mortalidade entre homens obesos de 25 a 40 anos é 12 vezes maior quando comparada à taxa de mortalidade entre indivíduos de peso normal. O excesso de peso e de gordura no corpo desencadeia e piora problemas de saúde que poderiam ser evitados. Em alguns casos, a boa notícia é que a perda de peso leva à cura, como no caso da asma, mas em outros, como o infarto, não há solução. FERREIRA, T. Disponível em: http://revistaepoca globo.com. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). O texto apresenta uma reflexão sobre saúde e aponta o excesso de peso e de gordura corporal dos indivíduos como um problema, relacionando-o ao O padrão estético, pois o modelo de beleza dominante na sociedade requer corpos magros. O equilíbrio psíquico da população, pois esse quadro interfere na autoestima das pessoas. O quadro clínico da população, pois a obesidade é um fator de risco para o surgimento de diversas doenças crônicas. O preconceito contra a pessoa obesa, pois ela sofre discriminação em diversos espaços sociais. & desempenho na realização das atividades cotidianas, pois a obesidade interfere na performance.


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5(PUC - RIO DE JANEIRO - 2014)Número Original: 2Código: 6463007

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 2

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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2014
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Texto 2 Numa versão apócrifa da Odisseia, Lion Feuchtwanger propôs que os marinheiros enfeitiados por Circe e trans- formados em porcos gostaram de sua nova condição e resistiram desesperadamente aos esforços de Ulisses para quebrar o encanto e trazé-los de volta à forma humana. Quando informados por Ulisses de que ele tinha encontrado as ervas mágicas capazes de desfazer a maldição e de que logo seriam humanos novamente, fugiram numa veloci- 5 dade que seu zeloso salvador não pôde acompanhar. Ulisses conseguiu afinal prender um dos suínos; esfregada com a erva maravilhosa, a pele erigada deu lugar a Elpenoros — um marinheiro, como insiste Feuchtwanger, em todos os sentidos mediano e comum, exatamente “como todos os outros, sem se destacar por sua força ou por sua esperteza” O “libertado” Elpenoros não ficou nada grato por sua liberdade, e furiosamente atacou seu “libertador”: Então voltaste, 6 tratante, ó intrometido? Queres novamente nos aborrecer e importunar, queres 10 novamente expor nossos corpos ao perigo e forçar nossos corações sempre a novas decisões? Eu estava tão feliz, eu podia chafurdar na lama e aquecer-me ao sol, eu podia comer e beber, grunhir e guinchar, e estava livre de meditações e dúvidas: “O que devo fazer, isto ou aquilo? Por que vieste? Para jogar-me outra vez na vida odiosa que eu levava antes? Texto adaptado de BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. p.25. a) No Texto 2, o conceito de liberdade é visto de uma forma relativa, e não absoluta. Explique como se estabelece essa relativização, tomando como base o comportamento de Ulisses e Elpenoros. b) Reescreva a frase a seguir, substituindo gostar por conformar-se e esforços por batalha. Os marinheiros transformados em porcos gostaram de sua nova condição e resistiram desesperadamente aos esforços de Ulisses para quebrar o encanto de Circe.


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