Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram
libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem
escravos. O govemo criou uma lista em que ficaram expostos
os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com
a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de
financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a
principal arma de combate a esse problema, mas os govemos
ainda sofem com a falta de informações, provocada pelas
distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários
Organizações não govemamentais e grupos como a Pastoral
da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades
públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e
trabalhistas.
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo” Disponível em:
pura mto gov br. Acesso em: 17 mar. 2006 (adaptado)
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de
defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque
eles
O negociam com os fazendeiros o reajuste dos
honorários e a redução da carga horária de trabalho.
O defendem os direitos dos consumidores junto aos
armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
O substituem as autoridades policiais e jurídicas na
resolução dos conflitos entre patrões e empregados.
& encaminham denúncias ao Ministério Público e
promovem ações de conscientização dos
trabalhadores.
& fortalecem a administração pública ao ministrarem
aulas aos seus servidores.