Os biocombustíveis de primeira geração são
derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção
ocorre através da fermentação. Biocombustíveis
derivados de material celulósico ou biocombustíveis
de segunda geração — coloquialmente chamados
de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a
partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo),
talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento
rápido e se apresentam como uma alternativa para os
problemas enfrentados pelos de primeira geração, já
que as matérias-primas são baratas e abundantes.
DALE, B. E; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais.
‘Scientific American Brasil. Ago. 2009, nº 87 (adaptado).
O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso
dos biocombustíveis na atualidade, os quais
OQ são matrizes energéticas com menor carga de
poluição para o ambiente e podem propiciar a
geração de novos empregos, entretanto, para
serem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da
degradação da celulose nos biocombustíveis de
segunda geração deve ser extremamente eficiente.
O oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção é
de alto custo, sua implantação não gera empregos,
e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois
eles oferecerem os mesmos riscos que o uso de
combustíveis fósseis.
O sendo de segunda geração, são produzidos por
uma tecnologia que acarreta problemas sociais,
sobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser
abundante e facilmente encontrada, o que impede a
geração de novos empregos.
O sendo de primeira e segunda geração, são
produzidos por tecnologias que devem passar por
uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma
enfrenta o problema da falta de espaço para plantio
da matéria-prima e a outra impede a geração de
novas fontes de emprego.
GQ podem acarretar sérios problemas econômicos
e sociais, pois a substituição do uso de petróleo
afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na
medida em que exclui diversas fontes de emprego
nas refinarias, postos de gasolina e no transporte de
petróleo e gasolina.