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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(ENEM - 2011)Número Original: 3Código: 3200

Unica Aplicação - Primeiro dia - Prova Amarela

Sociologia de Florestan Fernandes
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Questão de Vestibular - ENEM 2011
Questão de Vestibular - ENEM 2011
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No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais — como o Facebook e o Twitter — ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico. SEQUEIRA, C. D.;VILLAMÉA, L. Aepidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2mar. 2011 (adaptado). Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes OQ reforçar a atuação dos regimes políticos existentes. © tomar conhecimento dos fatos sem se envolver. O manter o distanciamento necessário à sua segurança. O disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores. & difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.


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Sociologia de Florestan Fernandes

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Questões Parecidas

1(UEMA - 2022)Número Original: 37Código: 11657712

PAES - Prova Objetiva

Brasil.b Relações entre casos cotidianos de racismo no Brasil e o pensamento de Florestan Fernandes sobre o tema .f
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Questão de Vestibular - UEMA 2022
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Leia a matéria jornalística sobre caso de racismo, sofrido por expoente jogador de futebol, no Rio de Janeiro. Gabigol depõe ao TJD e diz que não pretende deixar caso de racismo passar impune. O jogador do Flamengo Gabriel Barbosa, o Gabigol, prestou depoimento de forma virtual ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), na tarde desta sexta-feira (18), no inquérito que investiga as ofensas racistas contra o jogador. O atleta falou por cerca de uma hora, se mostrou indignado e afirmou que não pretende deixar o caso passar impune. No depoimento, ao qual a CNN teve acesso, Gabigol narrou os fatos ocorridos na partida, realizada no dia 6 de fevereiro, contra o Fluminense, no estádio Nilton Santos, o Engenhão. Ele disse que “no intervalo da partida, ainda em direção ao túnel que dá acesso ao vestiário, ouviu diversos xingamentos e palavras ofensivas, em especial gritos de'macaco” direcionados a ele. https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/gabigol-depoe-ao-tjd-e-diz-que-nao-pretende-deixar-caso-de-racismo-passar-impune Ao relacionar o caso recente de racismo, apresentado na matéria jornalística, à interpretação do sociólogo Florestan Fernandes de que a sociedade brasileira não se configura como uma democracia racial, é correto afirmar que a) pessoas negras continuam sofrendo agressões, sobretudo, verbais, diretas ou indiretas, pelo simples fato de serem negras, a despeito da situação financeira de que dispõem. b) neonazistas continuam mantendo a defesa da segregação racial por meio de ataques violentos somente contra indivíduos negros, independentemente da classe social de sua vítima. c) agentes públicos continuam tratando, de forma pejorativa, minorias raciais, como os negros e os pardos, apesar de o Código Processual assegurar-lhes mais direitos quando comparados aos indígenas. d) grupos majoritários economicamente continuam sofrendo mais discriminação racial, muito embora a elite tradicional aceite a miscigenação étnica em suas famílias. e) indivíduos que continuam passando por processos geracionais de branqueamento sofrem mais assédios racistas, com discriminação e com injúria racial, do que seus ascendentes de peles mais escuras.


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2(ENEM- BR - 2020)Número Original: 58Código: 9010696

Digital - Primeiro Dia - Prova Amarela

Desenvolvimentos teóricos sobre o exercício do poder político e seus efeitos na sociologia de Florestan Fernandes.f
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Questão de Vestibular - ENEM 2020
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O jovem que nasceu e cresceu sob a ditadura perdeu muitos contatos com a realidade e com a história como processo vivo. Mas conheceu em sua carne o que é a opressão e como a repressão institucional (às vezes inconsciente e definitiva, dentro da família, da escola etc.) é odiosa. Essa é uma riqueza ímpar. O potencial radical de um jovem — pobre, de pequena burguesia ou “rico” — que sofre prolongadamente uma experiência dessas, constitui um agente político valioso. Ele está “embalado” para rejeitar e combater a opressão sistemática e a repressão dissimulada, o que o converte em um ser político inconformista promissor. FERNANDES, F. O dilema político dos jovens. In: Florestan Fernandes na constituinte: leituras para reforma política. São Paulo: Expressão Popular, 2014. No contexto mencionado, Florestan Fernandes tematiza um efeito inesperado do exercício do poder político decorrente da (A) evolução histórica do conflito de gerações. fragilidade moral das instituições públicas. legitimação ideológica do nacionalismo estatal. (C) impossibilidade de realizagao do controle total. (E) restrição da oferta de oportunidades de educação.


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3(UNIVESP - 2017)Número Original: 45Código: 9537642

Prova Objetiva e Redação - Segundo Semestre

Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UNIVESP 2017
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De acordo com a abordagem do dilema racial na sociedade brasileira após a Abolição da Escravidão, presente no fragmento, “O dilema racial brasileiro, na forma em que ele se manifesta na cidade de São Paulo, lança suas raízes em fenômenos de estratificação social. (...) O sistema de castas foi abolido legalmente [com a Abolição da Escravidão]. Na prática, porém, a população negra e mulata (...) em vez de ser projetada, em massa, nas classes sociais (...), viu-se incorporada à plebe”, como se devesse converter-se numa camada social dependente e tivesse de compartilhar de uma 'situação de casta' disfarçada. ” (FERNANDES, F. A persistência do passado. In: FERNANDES, F. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972, pp. 84-85. Adaptado.) pode-se afirmar corretamente que por meio da qual ascendeu socialmente. após a Abolição da Escravidão, a população negra e mulata escolheu continuar vivendo no sistema de castas. com a Abolição da Escravidão, foram também abolidos o sistema de “castas disfarçadas” e as distinções entre classes sociais. B) C) a Abolição da Escravidão não promoveu a integração completa da população negra e mulata ao sistema de classes sociais. D) E) o sistema de castas “disfarçadas” foi vantajoso para a população negra e mulata que, assim, deixou de ser considerada como parte da “plebe”. para que fosse aceita socialmente, a população negra e mulata teve que aderir a uma situação de casta “disfarçada”,


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4(UFU - 2018)Número Original: 1Código: 7818277

Dois - Segunda Fase - Segundo Dia - Tipo 1

Fundamentos teóricos da construção sociológica do conhecimento no pensamento de Floretan Fernandes .f Questões de identificações (Sociologia)
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Questão de Vestibular - UFU 2018
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Segundo Florestan Fernandes (1970, p. 20), “O que particulariza a contribuição da Sociologia é que ela lida com os fenômenos sociais no plano em que eles podem ser descritos, objetivamente, através de propriedades da porção social do meio ambiente dos organismos e dos processos que nela ocorrem.”. Tendo em vista a citação de Fernandes sobre a ciência sociológica, faça o que se pede. A) Discorra sobre uma possível definição do que é um problema sociológico em confronto ao que é um problema social. B) Caracterize, ao menos, três princípios que tornam a análise sociológica diferente das relações que encontramos no senso comum.


Esta questão é discursiva e ainda não possui gabarito cadastrado!
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5(UEMA - 2021)Número Original: 28Código: 11603059

PAES - Primeira Etapa - Prova Objetiva

Questões com dados e estatísticas (Sociologia).g Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UEMA 2021
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Brancos continuam recebendo 50% a mais do que negros no Brasil Em 2012, início da série histórica do IBGE para a medição, o rendimento médio mensal dos brancos foi 57,3% maior que o dos negros. Em 2019, quase nada havia mudado: a população branca recebeu, em média, 56,6% a mais que a população negra. [...] Os números também mostram que as pessoas negras ainda ocupam postos de trabalho mais precários. Os dados mais recentes, de 2015, revelam que os negros eram maioria em atividades braçais como cultivo de mandioca (85, 9%), serviços domésticos (64,7%) e construção civil (63,9). Por outro lado, eles são minoria em áreas que exigem maior qualificação como informática (31%), arquitetura e engenharia (26,9%) e em cargos de gestão empresarial (23,6%). [..] Pequenos avanços Um dos artigos do Estatuto (da Igualdade Racial), ressaltado pelos especialistas, é o gue trata da adoção de ações afirmativas para acesso ao ensino superior e ao trabalho. "A cota é a única política em vigor no Brasil para reverter esse círculo vicioso que mantém a população negra em uma posição inferior”, afirmam os especialistas. Os resultados da política de cotas já podem ser observados. Dados do IBGE mostram que a presença de negros nas universidades dobrou entre 2011 e 2019, passando de 9% para 18%. Os números são referentes a estudantes que frequentam o ensino superior na idade adequada, entre 18 e 24 anos. "Ainda vemos uma grande desigualdade, mas já há um avanço tímido". As cotas raciais enfrentaram - e ainda enfrentam - uma grande resistência entre os brasileiros. [...] Mais uma vez, é o racismo se manifestando. Brancos continuam recebendo 50% a mais do que negros no Brasil. 20/07/2020. Disponível em:< https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/07/20/abismo- economico-entre-brancos-e-negros-persiste.htm (Adaptado). A afirmação do sociólogo Florestan Fernandes sobre a sociedade brasileira que tem poder explicativo para os dados apresentados no texto acima é a de que a) “O Brasil colônia havia se estruturado como uma economia exportadora de produtos tropicais e que essa organização fora imposta pela metrópole portuguesa. A economia colonial foi marcada pela especialização em determinados ramos produtivos, sobretudo no setor primário, especialização que se manteve após a emancipação da colônia iniciada com a vinda da família imperial portuguesa para o Brasil, mantendo, ainda, a estrutura de dominação social do período colonial, que continuou segregando ricos e pobres”. b) “O trabalho assalariado livre tornou-se dominante no país, impulsionando uma rápida urbanização, o que gerou novas contradições e problemas sociais, como o desempre o, sobretudo para os negros, que não se qualificaram, preferindo continuar na zona rural, no trabalho de” cultivo da terra, da criação de gado ou do extrativismo, atividades econômicas que entraram em declínio devido à crise de superprodução ocorrida nos Estados Unidos, o que comprometeu esse setor e seus profissionais, deixando ostrabalhadores negros sem condições financeiras”. c) “A desagregação do regime escravocrata e senhorial se operou, no Brasil, sem que se cercasse a destituição dos antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e pela segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”. d) “A miscigenação seria a solução para retirar os negros da condição de subalternidade a que foram deixados no período colonial, mas para isso, era necessária a constituição de leis que possibilitassem o relacionamento interétnico, bem como o ingresso dos negros nas estruturas educacionais da sociedade, em busca de melhorar a qualificação profissional, para à ascensão econômica e social, mas essas leis não foram implementadas e os negros ficaram relegados à sua própria sorte”. e) “O subdesenvolvimento da sociedade brasileira era resultado da forma de organização social que concentrava renda, terra e indústrias nas mãos dos grandes empresários, excluindo a população mestiça da possibilidade de mobilidade de classe, situação que precisava ser modificada no século XX, para que o Brasil pudesse se desenvolver de forma sustentável, inserindo todos os grupos sociais no processo, pois, somente com a participação de todos na economia, seria possível uma sociedade mais justa.”


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