Leia o texto a seguir.
[...] O fetichismo capitalista consiste em negar a subjetividade humana. O trabalhador, na sociedade
capitalista, não só deixa de ter poder sobre o produto de seu trabalho, como passa a lhe ser submisso,
assumindo uma condição praticamente de escravo do próprio trabalho. O indivíduo tem no trabalho não mais
uma forma de satisfazer suas necessidades ou de produzir sua existência, mas como algo que o priva da
convivência familiar, do lazer, enfim, de tempo para dedicar-se ao que lhe é prazeroso.
RIBEIRO, Tatiana Cristiana. A formação do trabalhador na sociedade capitalista.
Trabalho necessário, v.17, n. 32, jan.-abr. de 2009, p. 247.
De acordo com os estudos sociológicos, a relação do trabalhador com o trabalho no mundo capitalista atual
pode ser compreendida como um(a)
a) processo escravocrata de exploração sem remuneração salarial, o que permite a relação mais igualitária.
b) transformação da força do trabalho em mercadoria, justificada em muitos casos pela ausência ou baixa
qualificação profissional.
c) controle da luta de classes, permitindo a aceitação da exploração por parte do trabalhador e da classe
média.
d) satisfação das necessidades básicas do capitalista, permitindo a divisão igualitária dos lucros e dos
excedentes de produção.
e) processo social de trocas múltiplas de valores e bens entre os trabalhadores e o mercado econômico,
conhecidas por mais-valia absoluta .