“O Império não caiu, mesmo que sacudido em suas
estruturas por tantos movimentos que eclodiram de norte a
sul do país. Ficaria, porém, marcado por essas insurreições
e pelo velho e sempre presente fantasma do
desmembramento. Afinal, bastava olhar para os lados e ver
como os quatro antigos vice-reinados — Nova Espanha,
Nova Granada, Peru e Rio da Prata — não resistiram às
revoltas populares que grassaram em seu território”.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: uma biografia. São Paulo: 2015,
Companhia das Letras, p. 265.
O texto acima faz referência à série de conflitos ocorridos
no Brasil no momento de nascimento do Estado nacional,
o que trouxe, para primeiro plano, atores históricos com
demandas sociais, representados pelo seguinte movimento
popular:
a) a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, em que se
garantiu a independência do Brasil e uma ordem
política descentralizada.
b) a Revolução Liberal de Pernambuco, em que uma
república liberal não escravista foi fundada, rompendo-
se com a ordem monárquica imperial.
c) a Balaiada, no Maranhão, em que os senhores de
engenho e escravos se mobilizaram, desde o início do
conflito, contra as injustiças sociais.
d) a Cabanagem, no Grão-Pará e Maranhão, apoiada por
ex-escravos, mestiços e cativos.
e) a Revolta do Vintém, ocorrida na cidade do Rio de
Janeiro, contra a cobrança do tributo de um vintém nas
passagens dos bondes.