Os processos de unificação da Itália e da Alemanha no século XIX são, em geral, abordados conjuntamente pela historiografia
por apresentarem alguns elementos comuns, tais como
(A) a fragmentação de seus territórios, incluindo diferenças culturais e políticas internas, além de fortes tensões com a Áustria,
que impôs resistência a esses processos.
(B) o crescimento de forças nacionalistas que defendiam a unificação, atrelado ao desenvolvimento interno do capitalismo,
uma vez que ambos os países eram agroexportadores e não tinham indústrias.
(C) a ampla participação do exército prussiano nos dois casos, somada à emergência de líderes que defendiam a imple-
mentação de Confederações, como Bismarck, na Alemanha, e Garibaldi, na Itália.
(D) os anseios expansionistas que embasaram ambos os processos liderados por seus respectivos monarcas e apoiados pelo
Congresso de Viena que resultaram, décadas depois, na eclosão da I Guerra Mundial.
(E) a ocorrência de guerras civis estimuladas por setores da burguesia emergente, influenciados pela recente Revolução
Francesa, em oposição à monarquia, à nobreza e ao Antigo Regime.