Em 732, Carlos Martel derrotara os muçulmanos na
célebre batalha de Poitiers, ganhando o prestígio de um
verdadeiro salvador da Cristandade. Seu filho, Pepino, o
Breve, consolidou o pacto franco-papal. Em troca da depo-
sição do último rei da dinastia Merovíngia e de sua própria
entronização como rei dos francos, em 751, Pepino arran-
cou as terras italianas recém-ocupadas pelos lombardos e
entregou-as à Igreja. Por fim, o próprio Carlos Magno con-
tinuou a obra do pai, derrotando definitivamente os lom-
bardos, confirmando a doação daquelas terras ao papado
e alargando a Cristandade ao submeter saxões e ávaros.
(Hilário Franco Júnior. A Idade Média:
nascimento do ocidente, 2001. Adaptado.)
O excerto apresenta
(A) a relação entre os povos germânicos e a Igreja, que
impediu a divisão do Império Carolíngio mesmo após a
morte de Carlos Magno.
(B) a aproximação da Igreja aos poderes políticos, que
colaborou para a expansão do reino franco no período
da Alta Idade Média.
(C) a conversão dos francos ao cristianismo, que foi rejeitada
por outros reinos germânicos, como os anglo-saxões.
(D) a formação de um núcleo político-religioso, que garantiu a
reconstrução dos limites geográficos do Império Romano
do Ocidente.
(E) a aliança político-militar e religiosa, que impediu os árabes
de se estabelecerem na Península Ibérica.