Muitos nos círculos financeiros disseram que o esforço das indústrias americanas para reduzir
suas cadeias de fornecimento e trazer a produção de volta para casa duraria pouco. Assim que a
pandemia desse uma trégua, e as cadeias globais de logística e transporte voltassem a funcionar,
a moda passaria, argumentavam. Mas, dois anos e meio depois do início da pandemia da
covid-19, essa tendência parece estar mais forte do que nunca. Diante da guerra na Ucrânia e das
levas mais recentes de lockdowns na China para conter novos surtos do coronavírus, nunca os
executivos americanos mencionaram tanto os planos de realocar a produção de suas empresas.
Em oposição ao offshoring, termo que ficou famoso nos anos de ouro da globalização como
sinônimo de levar a fabricação de partes do produto ou até do item completo para subsidiárias
em países de mão de obra mais barata — sobretudo a China —, o onshoring significa produzir no
país onde o bem será consumido. Reshoring, por sua vez, é trazer de volta para o país de origem
da empresa a produção que, no passado, estava em ofjshoring.
Adaptado de oglobo.globo.com, 06/07/2022.
A mudança na estratégia locacional das grandes corporações, mencionada na reportagem, tem
como explicação a dificuldade em preservar algumas práticas do atual modelo produtivo.
Uma dessas práticas está apontada em:
(A) manutenção de estoques reduzidos
(B) implementação de tecnologias inovadoras
(C)
(D)
contratação de trabalhadores qualificados
disseminação de mercadorias descartáveis