O Rio de Janeiro, no período em que foi capital do país, foi cenário de várias epidemias e de algumas reformas urbanas que
buscavam transformações como as mencionadas no texto. A Revolta da Vacina teve relação com transformações feitas nessa
cidade, pois
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a transferência compulsória da população pobre, do centro da cidade para as áreas periféricas, gerou indignação e des-
confiança nesses setores populares, que resistiram à vacinação por considerá-la mais uma forma de opressão, ao ser mui-
tas vezes empreendida por forças policiais sem os devidos esclarecimentos.
a segregação histórica da população pobre a regiões específicas da cidade, no centro e na zona portuária, em cortiços que
foram duramente dizimados por seguidas epidemias, gerou uma explosão social que reivindicava o fim daquele governo, a
distribuição de lotes para a construção de moradia e o acesso a hospitais e vacinas.
a crença de que as doenças eram causadas pelos chamados “miasmas” suscitou o aterro de regiões pantanosas e a cria-
ção do Ministério da Saúde Pública, a cargo do sanitarista Oswaldo Cruz, que executou uma política de eliminação de cor-
tiços conhecida como “o bota abaixo”.
a abertura de grandes avenidas e a destruição de vários morros pelo prefeito Pereira Passos, sob o argumento de que
estes impediam a circulação de ar na cidade, desabrigaram um grande contingente de moradores pobres que, além disso,
se revoltaram com o fato de vigorar, nesse período, uma campanha de vacinação que priorizava os ricos.
a proximidade do porto com o centro da cidade, densamente povoado e tomado por epidemias, fez com que tripulações de
navios estrangeiros, expostas às doenças ao desembarcarem no Rio de Janeiro, protagonizassem uma revolta que exigia
vacina gratuita ou a mudança de rota para o porto de Santos.