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C)
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(URCA/2023.1) Dois cenários diferentes se descorti-
navam nos Estados Unidos e nos países da Europa
nos anos que se seguiram ao fim da Primeira Guerra
Mundial. A economia dos Estados Unidos não ha-
via sofrido os danos decorrentes dos combates, pois o
conflito não havia sido travado em seu território. A
Europa, ao contrário, saiu da guerra economicamente
abalada. O desemprego cresceu e a inflação galopante
desvalorizou as moedas, causando o empobrecimento
da população. Como a guerra havia debilitado grande
parte do potencial industrial europeu, os Estados Uni-
dos se tornaram o principal exportador de mercado-
rias do planeta. Em poucos anos, contudo, a prosperi-
dade econômica do país seria ameaçada por sucessivas
crises de superprodução. A partir de 1925, o cresci-
mento econômico estadunidense começou a regredir.
Para tentar reverter essa situação, o governo e os ban-
cos ofereceram crédito com o objetivo de estimular a
produção e elevar o consumo. Mas essa medida provo-
cou a especulação na bolsa de valores.
Ainda sobre o contexto de ascensão e queda do mercado
comercial estadunidense e sua influência em países eu-
ropeus e das Américas, é CORRETO afirmar:
Os efeitos da crise econômica se estenderam por todos os
continentes do mundo durante a década de 1930. Os países
da Europa Ocidental foram os que mais sentiram a crise,
seguidos por Cuba, Haiti, Venezuela, Brasil e Nicarágua.
Não havia bolsas de valores na União Soviética, nem
mesmo capital especulativo. O país havia se isolado pe-
las economias capitalistas, que temiam a expansão mundial
do socialismo. O isolamento da União Soviética preservou
os soviéticos dos resultados negativos da grande depressão
econômica.
Nos Estados Unidos, os trabalhadores foram os principais
beneficiados com os efeitos da crise, pois aproveitaram o
contexto de depressão econômica para impulsionar empre-
endimentos e conquistar o protagonismo no mercado co-
mercial.
Embora tenha saltado de 400 para 14 milhões de desem-
pregados, os trabalhadores estadunidenses, reverteram os
efeitos da crise e impulsionaram o sistema de previdência
social, evitando que grande parcela da população fosse
lançada à miséria.
Nos Estados Unidos, durante o período da crise, muitas
empresas de seguros começaram a operar, reavivando a
economia do país e inaugurando um novo empreendimento
a se tornar modelo de negócio em todo o mundo.