No último terço do século XIX, possuir colônias passou
a ser, para os países europeus, um requisito para se afirmar
como potência. Por isso, na corrida por territórios na África,
iniciada pela França e pela Grã-Bretanha, logo se envolveram
a Alemanha, a Itália e até mesmo um indivíduo, Leopoldo Il, o
rei dos belgas.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008.)
O excerto caracteriza uma disputa entre países europeus que
(A) inviabilizou a exploração dos recursos naturais da África
e, anteriormente, a própria consolidação da hegemonia
europeia sobre o continente africano.
(B) facilitou a resistência dos povos africanos à tentativa de
domínio estrangeiro e, simultaneamente, a formação da
ideologia do pan-africanismo.
(C) levou a conflitos armados entre eles e, rapidamente, à
derrocada da hegemonia europeia e à ascensão político-
-militar de Estados Unidos e União Soviética.
(D) provocou a divisão das áreas coloniais na África a partir
de interesses externos ao continente africano e, poste-
riormente, um dos motivos da Primeira Guerra Mundial.
(E) atrasou a formação da União Europeia e, paralelamente,
a facilitação do comércio entre os países europeus e des-
tes com as nações da África e da América.