Ataxa de fecundidade de 1,48 filho por mulher foi um dos principais temas destacados pelo presidente russo, Vladimir Putin,
em um discurso proferido no início de 2020: “Não é o suficiente para o nosso país”.
Embora a taxa de fecundidade entre as mulheres russas em idade reprodutiva tenha aumentado desde 1999, quando
chegou a 1,16 filho por mulher, ainda está em patamares distantes dos desejados por Putin.
O governo anunciou propostas para aumentar a taxa a 1,7 filho por mulher dentro de quatro anos, tais como aumento
em um programa de transferência de renda para famílias carentes com filhos e benefícios financeiros para famílias com três
ou mais filhos.
< Acesso em: 10.04.2022. Adaptado.
As propostas do governo russo para aumentar a taxa de fecundidade naquele pais decorrem da
(A) escassez da mão de obra na Rússia, haja vista que, nos dias de hoje, a população de imigrantes supera a de pessoas
nascidas no país.
(B) urgência em diminuir a densidade demográfica do país, a qual está entre as maiores da Terra e contribui para a escassez
de recursos naturais.
(C) necessidade de aumentar a população nativa, pois se a taxa de fecundidade continuar em 1,48 filho por mulher, a população
absoluta nativa da Rússia tenderá a diminuir.
(D) exigência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) de duplicar a população da Eurásia no prazo de 50 anos
para suprir os vazios demográficos desse continente.
(E) assimetria na distribuição da população sobre o território russo, uma vez que a maior parte da população se concentra no leste
e no norte do país, deixando o oeste e o sul praticamente desabitados.