Uma das obras literárias mais importantes da Idade Média foi o Poema de Mio Cid, que cantava as
aventuras do cavaleiro Rodrigo Diaz de Vivar:
“Abraçam os escudos, levantam as lanças, enrolam os pendões e acometem denodadamente. O
que em boa hora nasceu diz em grandes vozes: - A eles, meus cavaleiros, em nome de Deus! Eu
sou Rui Dias de Vivar, o Cid Campeador! Todos vão sobre a fila em que está lutando Pero
Bermúdez. São trezentas lanças com pendões: trezentos golpes matam trezentos mouros; e
carregando de novo, matam outros tantos. Ali veríeis subir e descer tantas lanças, traspassar e
romper tanto escudo, tanta espada quebrar-se e perder as malhas, tantos pendões brancos a tingir-
se de sangue, tantos formosos cavalos sem cavaleiro. Os mouros invocam Maomé e os cristãos,
Santiago. Em pouco tempo, jaziam no campo não menos de mil e trezentos mouros”.
(ALMEIDA, Maria do Socorro (trad.). Poema do Cid. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988, p. 25. Adaptado.)
O trecho cita as lutas entre
a) orei Arthur e seus cavaleiros.
b) mouros e cristãos na Espanha.
c) cristãos e judeus na Alemanha.
d) turcos e bizantinos no Mediterrâneo.
e) franceses e ingleses na Guerra dos 100 anos.