Em seres humanos, diagnósticos com maior nível de precisão devem utilizar exames de padrão de resolução
parcimonioso, como no eletroencefalograma. Assim, o impulso nervoso que ocorre quando há a propagação de
trocas de cargas elétricas pelo neurônio e a atividade somada do potencial pós-sináptico excitatório e do
potencial pós-sináptico inibitório causam um fluxo de corrente, cujas ondas são captadas no couro cabeludo pelo
eletroencefalograma. A figura a seguir ilustra os potenciais de membrana do neurônio.
mV
+50
Potencial de ação
-despolarização-
0
Limiar-0-- — — — — — E
Potenciais LOCAIS
-70 = -despolarização-
Potenciais LOCAIS J | |
-hiperpolarizagao-
a É Tempo (mseg) >
GOMES, Marleide da Mota. Rev. Bras. Neurol. 51(1):12-7, 2015.
À interpretação correta dos dados apresentados nesse gráfico é que a membrana:
a) em potencial de repouso, mantém cargas positivas em suas superfícies interna e externa devido aos íons
Na” e K”, respectivamente.
b) em potencial de ação, propaga impulsos elétricos proporcionais à intensidade e duração do estímulo
desencadeador ou excitatório.
c) se repolariza pela abertura dos canais de Na” e pelo fechamento dos canais de K” para impedir que
ocorra um novo impulso nervoso.
d) deixa de propagar fluxos de cargas elétricas por ação de anestésicos, como a xilocaína, que abrem os
canais membranares de Na' ek”.
e) se despolariza até uma DDP de 35 mV pela abertura dos canais de membrana e pela entrada de íons
Na” na célula mediante estimulação neuronal.