Bebê sobrevive após 11 transfusões de sangue ainda no útero
Uma bebê britânica sobreviveu após ter sido submetida a 11 transfusões de sangue ainda no útero da mãe
e outras duas após seu nascimento. Jasmine Tanner, que hoje tem 1 ano e três meses de idade, foi afe-
tada pela chamada doença hemolítica perinatal (ou eritroblastose fetal), na qual anticorpos da mãe destroem
as células sanguíneas do bebê, podendo levá-lo à anemia e até à morte. Sua mãe, Melanie Tanner, foi
diagnosticada com a incompatibilidade sanguínea com o feto ainda com nove semanas de gestação. Durante
16 semanas, ela teve de se submeter quinzenalmente a um procedimento para que fosse injetado sangue
no cordão umbilical. Após o nascimento, a menina foi submetida a outras duas transfusões. Melanie Tanner
acredita que o problema com Jasmine tenha sido consequência de um erro durante suas gestações ante-
riores. Isso fez com que seu segundo filho, Owen, nascesse anêmico e necessitasse de uma transfusão de
sangue imediatamente. Jasmine é a terceira filha de Melanie e foi afetada de maneira ainda mais grave que
o irmão. O primeiro filho nasceu sem problemas.
(Disponível em: — . Acesso em: 29 jun. 2016.)
Com base no texto, responda aos itens a seguir.
a) Considerando que a eritroblastose fetal é uma doença de herança autossômica monogênica, qual a proba-
bilidade de Melanie e seu marido (heterozigoto para o sistema Rh) terem um quarto filho sem o desenvolvi-
mento dessa doença?
Demonstre isso por meio de um cruzamento da Primeira Lei de Mendel.
b) Qual órgão formado por tecidos maternos e embrionários permitiu que a primeira gestação de Melanie
Tanner fosse normal?
Cite três funções desse órgão.