As chances de linhagens de uma determinada espécie se perpetuarem ou entrarem em extinção dependem de
peculiaridades adaptativas envolvendo a interação entre o genótipo e o meio ambiente. As alterações ambientais
podem, portanto, colocar em risco as linhagens de uma espécie ou de toda a espécie por mecanismos que
reduzem a sobrevida ou a capacidade de deixar descendentes. Além das condições ambientais, fatores
aleatórios podem alterar as frequências alélicas e genotípicas da população, em especial, quando se trata de
populações muito pequenas. A ilustração a seguir diz respeito a uma população incialmente grande, com dois
alelos (“A” e “a”) igualmente distribuídos, que foi fragmentada ao acaso em três subpopulações.
f(A) = 0,50 f(A) = 0,67 f(A) = 0,00
f(a) = 0,50 f(a) = 0,33 f(a) = 1,00
LOPES, S.; ROSSO, S. Bio: volume 2. Sao Paulo: Saraiva, 2010. p. 452.
Acerca da ilustração apresentada, verifica-se a ocorrência de
a)
b)
deriva genética da população maior, devido à formação de três novas espécies reprodutivamente
isoladas.
redução da variabilidade genética nas três subpopulações, por menor frequência do alelo “a” no
somatório final.
princípio do fundador na subpopulação 3, pois houve a formação de uma nova população composta por
poucos indivíduos.
seleção natural por um fator ambiental dominante, tendo em vista a melhor adaptação do alelo A na
subpopulação 2.
efeito gargalo, uma vez que a população inicial é maior e houve aumento da variabilidade genética
guiada na subpopulação 2.