Projeto de uma vila agrícola — Teresa — para dez
famílias, que poderão chegar a cem. O nome foi
dado em homenagem à imperatriz d. Teresa
Cristina pelo autor do projeto, o médico Jean
Maurice Faivre. A planta mostra, ao centro, uma
fonte rodeada de árvores, tendo ao lado uma
casa comunitária com biblioteca, gabinete de
história natural e laboratório de química e física,
também cercada de árvores. Ao redor estão
dispostas dez casas assobradadas com jardins e
árvores circundantes, em meio a uma várzea
aprazível. Nos arredores situam-se moinhos; um
estabelecimento para tecelagem; serraria, forja e
carpintaria; olaria e cemitério. Encorajado pelo
imperador, Faivre trouxe da França uma leva de
imigrantes. Instalou-se com eles no interior do
Paraná, às margens do rio Ivaí, onde fundou uma
colônia, Teresina, de efêmera duração”.
(Uitografia. 32,5 x 18 em. Rio de Janeiro, sd. IHGB. Em João
Antônio de Paula, “O processo econômico”, em Lilia Moritz
Schwarez (dir), História do Brasil Nação. Vol 2. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2012, p. 201.)
a) Cite e explique um princípio do discurso da medicina sanitarista desenvolvida no século XIX, presente na
constituição da vila agrícola Teresa.
b) Contextualize o cenário político do Brasil Império que incentivou o estabelecimento das colônias agricolas.