A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, criada pela ONU em 1948, tinha entre seus objetivos pensar soluções
para os problemas impostos pelo subdesenvolvimento nos países da região. Esse propósito harmonizava-se aos interesses
econômicos dos Estados Unidos na América Latina, nesse momento,
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uma vez que, no contexto da Guerra Fria, vigorava a Doutrina Monroe, que defendia a América para os americanos em
uma clara alusão à polarização política e à expansão mundial do Bloco Socialista em curso.
uma vez que a agenda econômica em voga nos Estados Unidos e defendida pelos economistas da CEPAL, apelidados de
Chicago Boys, eram as políticas neoliberais, que pregavam a ausência do Estado na economia e a autorregulação do
mercado como fórmulas para o desenvolvimento acelerado.
uma vez que o impacto da Revolução Cubana havia fortalecido os grupos revolucionários, muitos deles de orientação mar-
xista, e pairava o temor de que outras revoluções ameaçassem a hegemonia capitalista e a influência dos Estados Unidos
no continente.
uma vez que, nos anos imediatos à II Guerra, interessava aos Estados Unidos fomentarem programas multilaterais de
desenvolvimento e ajuda mútua, apoiando o Banco Interamericano de Desenvolvimento criado pela CEPAL e outras
iniciativas que integra-vam a Operação Pan-Americana.
uma vez que a pobreza extrema e o atraso econômico provocavam instabilidade política e restrições para o mercado
consumidor, e des-de a Política da Boa Vizinhança havia fortes investimentos norte-americanos visando o estreitamento
dos laços comerciais com a América Latina.