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  • Manifestações culturais africanas no período colonial brasileiro.g
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1(UNICAMP - 2021)Número Original: 60Código: 9157506

Primeira Fase - Segundo Dia - Conhecimentos Gerais - Ciências Biológicas e Saúde - Prova Q e Z

Manifestações culturais africanas no período colonial brasileiro.g
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2021
Questão de Vestibular - UNICAMP 2021
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Quando um campesinato afro-brasileiro surgiu no final do século XVIII, os agricultores do litoral da Bahia misturaram conhecimentos agrícolas e etnobotânicos da África e do Brasil para fazer proliferar o dendê africano. Mosaicos de mata atlântica e campos de mandioca transformaram o litoral da Bahia em um simulacro transatlântico do complexo de palmeiras da África Ocidental, criando uma paisagem afro-brasileira. A Costa do Dendê, no sul da Bahia, resultante desse processo, permanece como um testemunho de contribuições africanas e de afrodescendentes para o desenvolvimento econômico, ecológico e cultural das Américas. (Adaptado de Case Watkins, "African Oil Palms, Colonial Socioecological Transformation and the Making of an Afro-Brazilian Landscape in Bahia, Brazil." Environment and History. Winwick Cambridgeshire: The White Horse Press, 2015,v.21,p. 41.) Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre a cultura brasileira, assinale a alternativa correta. a) A formação histórica da paisagem da Costa do Dendê, na Bahia, é resultado da produção em larga escala de azeite de dendê nos grandes latifúndios monocultores que utilizavam mão de obra escrava africana e indígena desde o século XVI. b) A desigualdade sócio-econômica que marcou a história da formação do campesinato brasileiro é um fator que inviabiliza o desenvolvimento econômico e ambiental do Brasil com base na produção de combustível sustentável a partir de dendê. c) Os dendezeiros do litoral brasileiro são resultado de tecnologias de cruzamento entre espécies de palmeiras africanas, asiáticas e nativas que eram cultivadas secularmente pelos indígenas em toda a América do Sul. d) Os bosques de dendezeiros no litoral baiano formam uma paisagem que testemunha o protagonismo histórico dos africanos e seus descendentes a partir de seus hábitos alimentares, conhecimentos sobre as plantas e práticas agrícolas.


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2(ENEM- BR - 2018)Número Original: 72Código: 6971216

Primeira Aplicação - Primeiro Dia - Prova Amarela

Manifestações culturais africanas no período colonial brasileiro.g
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Questão de Vestibular - ENEM 2018
Questão de Vestibular - ENEM 2018
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Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras decadas do seéculo XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado). A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a) O expressão do valor das festividades da população pobre. O ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado. estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa. © @® elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano. E instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.


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3(UECE - 2018)Número Original: 21Código: 7856007

Dois - Segunda Fase - Conhecimentos Específicos - Segundo Dia - Prova 1

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Questão de Vestibular - UECE 2018
Questão de Vestibular - UECE 2018
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Atente para os excertos apresentados a seguir. “(...) No Brasil atual, ainda se acredita que os amuletos estão associados a cultos afro-brasileiros, o que nem sempre é verdadeiro. Um caso clássico é o da figa. Vinculada a um passado escravista e, por isso, a uma origem africana, é um amuleto antiquissimo, provavelmente da Europa mediterrânica, e que não teve só a função que hoje se conhece, de trazer sorte e proteger o usuário:(...) E mesmo vindo do Mediterrâneo, foi perfeitamente incorporado aos amuletos afro- brasileiros, evidenciando assim uma mistura de culturas”, PAIVA, Eduardo França. Pequenos objetos, grandes encantos. In: Revista Nossa História. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, ano 1, nº 10, agosto 2004. p.58-59 “(...) A abundância diversificada e o recrudescimento do devocionário privado no Brasil antigo explicam-se, antes de mais nada, pela multiplicidade dos estoques culturais presentes desde os primórdios da conquista e ocupação do novo mundo, onde centenas de etnias indígenas e africanas prestavam culto a panteões os mais diversos. Por se tratar de crenças e rituais condenados pelos donos do poder espiritual, tiveram de ocultar-se no recôndito das matas ou no secreto das casas”. MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. in: História da vida privada no Brasil: Cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras,1997, p.220. A partir dos excertos acima, é correto afirmar que A) não houve uma miscigenação cultural no Brasil, tão forte foi a predominância da cultura europeia e do catolicismo na construção da cultura brasileira. B) o sincretismo religioso é uma marca da cultura brasileira, pois os cultos brasileiros adotaram, desde a colonização, matrizes europeias, africanas e indígenas. C) apesar de diversas etnias indígenas e africanas terem participado da formação cultural brasileira, resta apenas a religiosidade crista católica europeia em nossa cultura. D) todo o conjunto de crendices e amuletos que ainda hoje são utilizados na crença dos brasileiros é originário só dos cultos afro- brasileiros e foi incorporado a fé cristã.


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4(ENEM - 2017)Número Original: 51Código: 6888894

Segunda Aplicação - Primeiro Dia - Prova Amarela

Manifestações culturais africanas no período colonial brasileiro.g
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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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Na antiga Vila de São José del Rei, a atual cidade de Tiradentes (MG), na primeira metade do século XVIII, mais de cinco mil escravos trabalhavam na mineração aurifera. Construiram sua capela, dedicada a Nossa Senhora do Rosario. Na fachada, colocaram um oratório com a imagem de São Benedito. A comunidade do século XVIII era organizada mediante a cor, por isso cada grupo tinha sua irmandade: a dos brancos, dos crioulos, dos mulatos, dos pardos. Em cada localidade se construía uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Com a decadência da mineração, a população negra foi levada para arraiais com atividades lucrativas diversas. Eles se foram e ficou a igreja. Mas, hoje, está sendo resgatada a festa do Rosário e o Temo de Congado. CRUZ, L. Fé e identidade cultural. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 jul. 2012. Na lógica analisada, as duas festividades retomadas recentemente, na cidade mineira de Tiradentes, têm como propósito O valorizar a cultura afrodescendente e suas tradições religiosas. O retomar a veneração católica aos valores do passado colonial. reunir os elementos constitutivos da história econômica regional. @ ® combater o preconceito contra os adeptos do catolicismo popular. e produzir eventos turísticos voltados a religiões de origem africana.


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