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Durante seu governo, Dom Pedro I enfrentou conflitos políticos e teve sua popularidade desgastada. Um episódio que exem- plifica esse desgaste é (A) a Noite das Garrafadas, rebelião urbana ocorrida na capital, em que se confrontaram simpatizantes do Partido Português favoráveis a D. Pedro I e opositores, simpatizantes do Partido Brasileiro. (B) a Guerra dos Mascastes, desencadeada por comerciantes brasileiros, do Rio de Janeiro, que exigiam mais liberdade co- mercial, o fim dos privilégios dos portugueses, e não reconheciam Pedro I como imperador. (C) a Constituição da Mandioca, apelido dado à Constituição de 1824, que foi anulada pelo imperador em discordância à instituição do Poder Moderador. (D) o Dia do Fico, momento em que o Partido Brasileiro clamou pela renúncia de D. Pedro IT, cuja presença era solicitada em Portugal, e este declarou que permaneceria no Brasil. (E) a Revolta do Vintém, provocada pela imposição, por parte de D. Pedro I, de taxas e impostos às famílias abastadas do Rio de Janeiro, como forma de sustentar os gastos imperiais.

Leia o texto a seguir: “Esta é a ocasião, ó Pernambucanos De mostrar que somos livres e somos fortes Melhor é pela Pátria sofrer mil mortes Que ser escravos de Déspotas Tiranos Basta de ferros sofrer, basta de enganos Vinguemos a Pátria, unamos as sortes Perca-se fazendas, vidas e consortes Morram os Déspotas, fiquemos ufanos Temos Bahia, Ceará e Maranhão Que podemos dispor à nossa vontade Quebre-se do Soberano o cruel grilhão Extinga-se do Brasil a majestade Basta de servilismo, basta de opressão Viva a República, viva a Liberdade”. Poema anônimo. S/D. Arquivo Nacional (RJ), no Fundo Confederação do Equador. In: ALARCÃO, Janine Pereira de Sousa. O saber e o fazer: República, Federalismo e Separatismo na Confederação do Equador. Dissertação de Mestrado em História, UNB, 2006. Tem-se como principal objetivo político defendido pelo movimento pernambucano o(a) ) fortalecimento da Monarquia. ) | intervencionismo nas províncias. ) | instituição de um Estado republicano. ) ) oo o» implantação de uma Tirania clássica. introdução de um capitalismo de Estado. D

O imperador D. Pedro Il era um mito antes de ser realidade. Responsável desde pequeno, pacato e educado, suas imagens constroem um príncipe diferente de seu pai, D. Pedro |. Não se esperava do futuro monarca que tivesse os mesmos arroubos do pai, nem a imagem de aventureiro, da qual D. Pedro I não pôde se desvincular. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem de um monarca maduro, buscava-se unificar um país muito grande e disperso. (Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz, As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91) a) Segundo o texto, quais os significados políticos da construção de uma imagem de D. Pedro Il que o diferenciasse de seu pai? b) Que características do período regencial ameaçavam a estabilidade do país?