No fim dos anos 1980, a indústria de transformação (que exclui a indústria extrativa) chegou a ter uma fatia próxima de 30% do
PIB, mas essa participação depois veio diminuindo rapidamente. No ano passado [2018], esse setor respondeu por apenas
11,8% da atividade econômica do País, o patamar mais baixo em mais de 70 anos.
(Disponível em: economia.estadao.com.br)
A ampliação da crise no setor apresenta várias causas, dentre as quais destacam-se:
(A)
(B)
a ampliação de políticas antiglobalização que têm reduzido o papel do Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio)
e, portanto, diminuído as exportações brasileiras e a deficiente rede técnico-informacional.
a complexidade do sistema tributário e a desconcentração das atividades industriais que teve início no final da década de
1990 e não foi concluída.
a falta de incentivos do Estado e as crises econômicas de alguns de nossos compradores, como Argentina e Venezuela,
que reduziram as importações e aumentaram a capacidade ociosa da indústria nacional.
a ausência de políticas econômicas protecionistas que reduzam as importações de manufaturados, principalmente chine-
ses, e o crescimento político do setor do agronegócio, mais privilegiado com a redução de impostos.
os gargalos na infraestrutura e a pequena eficiência da ciência e tecnologia nacionais, que têm comprometido a produ-
tividade industrial.