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O equilíbrio histórico dos três séculos foi, em muitos aspectos, abalado (A) pela adoção da política mercantilista pelos países europeus. (B) pela industrialização das colônias ibéricas da América. (C) pela unificação das ex-colônias segundo a ideologia do pan-americanismo. (D) pelas independências políticas das colônias africanas. (E) pelas revoluções sociais inspiradas na filosofia iluminista.

O historiador faz uma descrição da história Ocidental que abarca um período de (A) tendências de nivelamento econômico em escala global e de relações pacíficas entre nações. (B) trocas intercontinentais de mercadorias de baixo valor econômico e de escassez de metais preciosos. (C) intervenções de empresários europeus no centro da África e de destruição da unidade política africana. (D) atividades econômicas internacionalizadas e de contatos interculturais de populações diversas. (E) estabilidades políticas nas colônias afro-americanas e de consolidação do feudalismo europeu.

A chegada dos portugueses à costa atlântica subsaariana em meados do século XV alteraria radicalmente as modalida- des de comércio de escravos, tanto no que se referia à escala como no que se referia ao recurso crescente à violência. (Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2015. Adaptado.) No contexto da Idade Moderna, as novas modalidades de co- mércio citadas no texto (A) fomentaram o crescimento do tráfico de escravos reali- zado por mercadores muçulmanos, que dominavam as rotas terrestres do Saara para o Mediterrâneo. (B) desestabilzaram aquelas sociedades africanas que transformaram a venda de escravos em sua principal ati- vidade econômica. (C) geraram muitos lucros para os reinos africanos, que tro- cavam os escravos por metais preciosos explorados no continente europeu. (D) levaram à divisão do continente africano entre as potên- cias capitalistas europeias, que se reuniram na chamada Conferência de Berlim. (E) difundiram as formas tradicionais de escravização exis- tentes no continente africano, que costumavam incorpo- rar o escravo à família do seu senhor.

O principal porto do Congo localizava-se em Mpinda, de onde milhares de pessoas foram embarcadas como escravos da Africa para a América. Após 1665, o medo tomou conta da população congolesa com a introdução do comércio escravagista para o outro lado do Atlântico pelos A) franceses. B) holandeses. C) portugueses. D) ingleses.

Aidéia exposta neste livro é diferente e relativamente simples: a colonização portuguesa, fundada no escravismo, deu lugar a um espaço econômico e social bipolar; englobando uma zona de produção escravista situada no litoral da América do Sul e uma zona de reprodução de escravos centrada em Angola. (Luis Felipe de Alencastro, O trato dos viventes.) A partir do texto, pode-se concluir que (A) (B) (©) (D) (E) as duas regiões de colonização no Atlântico Sul eram independentes, unidas somente pela subordinação à metrópole. a presença dos colonizadores portugueses assegurou a produção agroexportadora no continente africano, do século XVI ao XVIII as duas regiões unidas pelo oceano formaram um só sistema de exploração colonial criado pelos portugueses nos séculos XVI e XVII. a Coroa portuguesa privilegiava a porção africana, isto é, a reprodução de escravos, dentro do império colonial, nos séculos XVI e XVII. nossa história não coincide com o nosso território colo- nial, isto é, a colônia portuguesa da América do Sul era simples prolongamento da Europa.